Thursday, March 27, 2008

aaaaahhhhhh


De repente uma incomensurável vontade de escrever outra vez.
Às vezes queria ser vento que passa.
Outras, uma estação que fica.
No turbilhão que é ser de vento outra vez,
as tempestades passadas parecem perder o significado de outrora.
Ainda não sei se é bom sinal.

Sorrio.
Na bagagem um rol de batalhas asseguram-me que estou a salvo,
preparada até para perder.
Deve ser calo.
E desta vez não fujo.
Não se deve calar o amor.

Wednesday, March 12, 2008

Are you?


é sempre nestas alturas que mais me apetece
o calor da areia nos pés descalços
a brisa do vento nos cabelos soltos
e a àgua salgada a correr-me no corpo

é sempre nestas alturas que mais me apetece
jogar fora o relógio
esquecer-me das horas
e soltar-me livre por aí..

é sempre nestas alturas
que sinto o meu corpo a virar-me as costas
e a fazer beicinho por dentro.
e eu sem poder fazer nada, ignoro-lhe o lamento...

esta última semana de aulas máta-me!
e não. depois disto não vêm as férias.
só de pensar nisso ando ainda mais devagar..
e arrasto o tempo que me escapa sem ser meu..
sem ser p'ra mim!

As prisões da gente não são de ferro nem têm trinco
mas é mais improvável de com vida lhes escapar...
Lembro-me disso a cada dia de sol que não disfruto
a cada rasgo de sombra onde não posso repousar.