Quer-se muito o Amor. Aquele com A grande. Que dura. Que nos faz querer ficar. Quer-se muito ser Amado. Quer-se mesmo. Quer-se tanto que se chega a invejar a dor que alguém sente por um amor que se perdeu, desejando ser o protagonista de tanto Amor...
"Why did God took him from me?"
Difícil entender. Difícil perceber como alguém pode continuar a Amar tanto alguém que já não existe, como a memória pode manter o passado presente... Não deixa de nos revoltar o rumo que o destino às vezes parece tomar.. Tanta gente que queria ter um Amor assim...
"I bet you've had a hard time walking into a room full of people on your own, right? Yeah. I know that. I know what it is not to feel like your in the room until he looks at you or touches your hand or even makes a joke at your expense, just to let everyone know... you're with him. You're his."
Quando se está sozinho.. seja porque motivo for.. tende-se mais a reparar nos casalinhos que se passeiam de mão dada. Alguns até aparentam um ar entediado. Mas lá vão eles. Aos pares. E depois a pressão da sociedade. Como se o valor de alguém dependesse de se encontrar um par. De "acasalar". Como se o facto de não ter alguém fosse indicador de defeito ou disfunção pessoal. E sim, deve ser mesmo isso. Saber o que é o Amor e não o conseguir sentir deve ser isso mesmo. Uma disfunção pessoal. Mas não vejo a sociedade a criticar os milhões de casais infelizes que continuam juntos. Esse desespero de ficar sozinho, esse medo de não se conseguir melhor, esse acomodar. Ou não é esse o motivo que os faz permanecer juntos apesar de saberem que não é por ali.
A primeira tira deste blog... que faz todo o sentido nesta época do ano, em que me apercebo que até não recebia mal.. não fossem os descontos!
Entrámos no ano a ouvir falar da perda do poder de compra, da taxa de desemprego que não pára de subir, do aumento dos impostos... e de tudo o resto E ainda por cima.. com leis parvas e medidas a condizer em quase todas as áreas desde a saúde à educação. Mais as notícias de que fecham escolas e hospitais.. O rei vai nú meus senhores. O rei vai nú!
Bem que me podiam riscar.. disso e de outras coisas tipo condomínios. Tivemos ontem a primeira reunião de condóminos... Xique não? Ter um prédio na baixa com elevador de carros e tal tal... báhhh A cada dia que passa sinto mais o terror de me ter tornado proprietária.. de uma enorme dívida ao banco...
Palavras como permilagem e contas para pagar... seriam daquelas que me esqueceria fácil fácil.. se se esquecessem de me incluir na lista dos pagantes.. ou se me dessem um ordenado que desse e sobrasse para esta vidinha que levo.
E depois ainda ouvir bocas dos que compraram os apartamentos maiores a dizer que justo justo é dividir tudo por igual, porque afinal de contas os espaços comuns são do mesmo tamanho para todos... e que ah e tal mora sozinha mas tem muitos amigos... Então?! Já nem em casa se pode estar à vontade? Ora ora...
suave este toque de seda confortável o aconchego de mim pudesse eu mostrar-me por dentro e em novelos de letras desfiava por aí
gentil a ternura dos dias leves, passam breves como o respirar recolhe o vento que contente no som branco das nuvens vem pousar
inspiro o truque de guardar segredos rara a magia de sentir e partilhar um tom de doce, quase como um sussurar e em palavras encontro a maneira de me guardar