Sunday, October 28, 2007

A estranha em mim


Há muito tempo que não via um filme onde me visse tanto...

Com um argumento e um texto excelentes.. eu diria que na voz radiofónica da jodie.. ouvi coisas que eu também já disse.. mas ela disse-o de uma forma muito mais credível.. mais sentida..
a minha imposição de ser forte e de não me deixar derrubar por aquilo que não posso mudar, leva-me sempre a aligeirar o tom..
como que fingindo que não doi. pelo menos não tanto como, de facto.
(Menos aqui claro. inacreditavelmente.)

Como é que se perde um amor?

Perder sem acabar nada, torna tudo muito mais difícil
O motivo da perda e o contexto da mesma, despoletam diferentes tipos de dor,
o vazio, esse, hoje percebi que é o mesmo.

Quando uma relação acaba mas tem um fim..
(também já lá estive)
há o acreditar que adiante vem gente
e que se merece melhor

Quando o fim vem sem avisar..
Não há como aceitar
ficamos nós
perante um mundo que não pára
e uma sociedade que indiferente nos diz: keep going

Como é que se perde um amor?
Como é que se esquece o amor que se sonhou a vida toda?

Como é que se volta a ser aquilo que se era?
Como é que se recupera a fé que se perdeu?
Como é que se volta a acreditar?

Quantos amores tem uma vida?

Quanto de nós se perde na perda?
Quanto se ganha?

No caso da Erica(jodie foster)... a estranha nela era uma mulher frágil e assustada, que passou a linha moral por onde se rege a justiça, para combater a injustiça que a justiça não combatia.. e para se proteger a ela quando a justiça não a protegia.
No caso da Erica.. o filme trouxe-lhe outro amor de volta. Assim... logo. Mas mesmo sendo filme, não mostraram ela recuperada.. nem chegamos a saber se ela de facto ficou com ele..
a mim agrada-me pensar que sim. as duas coisas.

A estranha em mim...
não sei.
já passaram dois anos e ainda me consigo lembrar.
Não das tuas mãos, claro. isso também já não.
Mas lembro-me que antes acreditava.

Hoje vejo as pessoas à minha volta e não as enfeito.
Vejo-as tal qual elas se apresentam.
Mais ponderada, claro. Mais cautelosa, sem dúvida. Mais exigente, também.
Mas olho.
E não vejo nada que me interesse. não a mim.

Os homens de hoje (e refiro-me aos que conheço claro), ou são comprometidos e não me interessam, ou não são interessantes o suficiente para me interessar.
Os que sim.. têm medo demais. medos demais. o que lhes retira imediatamente o interesse que eventualmente poderiam ter.

Não me sai da cabeça uma frase que o meu encenador actual me disse aí há tempos.
Um homem muito sério, com um humor inglês muito peculiar(sendo que ele é de facto inglês). Um homem que já viveu muito e que parece-me bastante perspicaz. De poucas falas e muito exigente. Onde primeiro as pessoas têm que merecer para que ele lhes dê nem que seja um "obrigado", ou um "bem feito senhora", digno dos seus setenta anos de experiência.

Perguntou-me: namora?

respondi que não e continuei a olhá-lo nos olhos tentanto não mostrar fraqueza e tentando perceber o porquê da pergunta.

É, (disse ele)... os homens sentem-se intimidados com mulheres bonitas inteligentes... (voltou costas e não voltou a perguntar mais nada pessoal desde então)

nem todos espero eu.
mas até agora, os que se interessam, ou os motivos por que se interessam, não me interessam.
não a mim.



Quanto ao filme, a quem não viu recomendo. e peço desculpa por tudo aquilo que deslindei.

Friday, October 26, 2007

see further



if you could only imagine
the smile behind all this walls
you might have the strengh to get in
but than you can't, can't you?

if you could only imagine
the strengh behind all the fears
you might have the courage to get through
but than you can't, can't you?

if you could only imagine
how hard it is to be all this
and take nothing less instead
yeah, that you can't, can't you?

the risk is to high
you can allways lie
and fake deep inside
the truth

Thursday, October 25, 2007

Cuidado com o que sonhas!!


Já ouviram certamente a frase:
Cuidado com aquilo que sonhas.. pode tornar-se realidade..
Não? Pois, (tenho pena) mas não é minha.

Segunda feira, 9h05, turma C do 6º ano, faltavam dois meninos.. e eu pergunto: Porquê?
estão doentes responderam-me eles com aquela vozinha despreocupada de quem só pensa em quem está.
Ai quem me dera que eu também estivesse doente!! saiu-me da boca antes que eu pudesse evitar..
Depois.. perante os olhares embasbacados dos gaiatos resolvi ser mais precisa e expliquei:
não era para não vir à escola, é só que eu queria dormir.. (disse isto e senti que o meu corpo por dentro fazia beicinho ao mesmo tempo que me voltava a cara batendo o pé)
Como eles continuaram insatisfeitos com a resposta acrescentei tentando ser engraçada:
bom bom, era que o professor pardal inventasse um comprimido onde pudessemos dormir à pressa mas sem pressas! Tipo, um comprimido para dormir as 8h só em 4h! Seria bué da fixe, não?!
Ninguém disse nada, mas as caras deles responderam prontamente: quem é o professor pardal.. e porque é que a mãe da professora não a manda deitar à mesma hora da minha?
desisti e passei à música.

Segunda 0h30m chego a casa do teatro faminta.. no frigorífico nada para comer.. e então um ovo solitário sorriu para mim oferecendo-me um manjar.
Sem lhe dar grande importância fiz uma gemada, e comi com umas bolachas torradas que restavam de uns pacotes já abertos (atrevo-me a dizer) há semanas..

Na cama volta para um lado, volta para o outro e dormir que é bom nada.
A barriga dava voltas.. o corpo reclamava, e eu impertinente forçava um sono que não vinha.
Levantei-me decidida a ir fazer mais um xixi e percebo que de facto algo não estava bem..
o jacto que saiu da minha boca, mostrou-me antes que o meu cérebro se apercebesse... vomitei. Uma duas, cinco, nove e já de manhã continuavam as idas à sanita..
bem sei que a imagem não é bonita.. como bonitas também não eram as dores que me davam no peito a cada vez que o corpo tentava expulsar o que já não tinha..
Eu bem que bebia água.. na tentativa de que me custasse menos a vomitar.. nada.. as dores eram insuportáveis.. eu já só pensava em ir para o hospital e que me fizessem uma lavagem ao estômago mas que me tirassem estas "contrações" do vomitar..
Na minha cabeça rodava a frase: Ai quem me dera que eu também estivesse doente..

O senhor doutor diz que não vou morrer disto.. juntamente com um rol de medicamentos pôs-me a dieta de cozidos e grelhados mandou-me para casa e aconselhou a minha mãe a fazer-me as vontades..
À escola.. com Sorte vou sexta..
dormir? não tenho feito outra coisa...

Saturday, October 20, 2007

Linha!


horas a fio a ler afincadamente umas folhas com sublinhados a cor de rosa fluorescente
os olhos passam vagarosamente pelas palavras, como que a tentar que o cérebro faça um scanner exacto e ordene os porquês das frases..
dou por mim a falar sozinha, tentando com o som sentir o que digo
vivo emoçoes emprestadas na busca de as tornar credíveis

Mas no momento em que se aponta o foco, apesar da segurança com que se diz as coisas, apesar de parecer espontâneo,
às vezes o cérebro apaga-se.. a personagem fica em stand by e o eu reclama pela memória que se tem mas que se escondeu..

no teatro chamam-lhe branca..
quando de tudo o que se sabe, fica um imenso vazio,
o temível NADA

num ensaio, o actor pede linha, o ponto dá a deixa e recomeça tudo outra vez..
num espectaculo, dá-se a volta à questão.. inventa-se passa-se por cima, o colega ajuda e pronto.. passou
na vida acho que se passa um misto destas duas.
Levamos anos a acumular experiências que nos dêm a sabedoria para saber o que se quer.. saber o que se diz.. para onde se vai..
pelo caminho, independentemente da duração ou da intensidade da caminhada, haverão sempre momentos deste mesmo vazio.. deste nada.. desta sensação de e agora? ou não estava à espera.

Linha!

Contudo acredito que não nos definimos pela maneira como dançamos quando a vida nos faz sorrir, mas sim pela maneira como nos mantemos de pé (ou não) durante um desses.. nadas.
O facto de pensar assim torna-me forte.. ajuda-me na espera pela próxima dança.. ainda que a música demore em voltar..

É isso que nos distingue...
É isso que sinto que me distingue,
mas às vezes sabia bem ter alguém que possuísse o tal livro do destino (nem acredito muito nisto, acho redutor.. faz de nós bonecos.. mas pronto, assumindo o romantismo do conceito...)
sabia bem a ideia de um porto seguro onde recorrer a cada vez que a luz se apagasse.. algo que nos desse a deixa a seguir.. a certeza de se estar a cumprir com o nosso papel, que nos levasse de volta.. nos mostrasse o caminho de casa.

Seguindo esta lógica.. chego à conclusão que estou de férias prolongadas num hotel de luxo.

Como se estivesse agora a viver a minha vida à pressa, para um dia deixar tudo isto para trás e corresponder às normas da sociedade encontrando alguém com quem não me importe de casar e tenha filhos.

Curiosa esta questão,
toda a vida sonhei em casar e ter filhos. Casar nova e sete filhos!!!
Hoje, apercebo-me de que esse sonho não era o meu.
Hoje sei que estou muito mais próxima do meu lugar do que alguma vez estive.
Hoje sei que o marido vai ter de esperar, pois o meu caminho é por aqui.


Uma amiga minha teve esta semana o primeiro filho. 40 anos tem ela, e correu tudo lindamente :)
O facto de isto ter acontecido dá-me esperança. Tenho tempo ;P
Mas se alguém vir por aí o meu "futuro.." diga-lhe que estou por aqui..
e grite:
Linha!

Saturday, October 13, 2007

Earth
Even the word sound strange to me now.
Unfamiliar.
How long had I been gone?
How long had I been back?
Did it matter?
I try to find the rythm of the world where I used to live
Follow the current

I was silent and attentive
I make a conscious effort to smile..
nod..
stand...
and perform the millions of gestures that constitute life on earth.
I studied this gestures until they become reflexes again..

but I was haunted by the idea
that i remembered it wrong
Somehow I was wrong about everything!

12 out 2005

Thursday, October 11, 2007

lufa lufa

Escola 9:05/16:35
Escola de música: 17h/19h
Ensaio de Teatro: 21h/0h e e

ou

Escola 8:20/15:20
Escola de Música: 15:30/17:30
Ensaio da Banda: 18h/21h

sabendo que moro a meia hora da escola.. e que o teatro fica noutra bela localidade longe.. e os ensaios da banda idem idem e é o dia inteiro a pensar.. e a correr.. e a pensar..

Pelo meio trânsito (sim, no algarve também há!), casa para tratar, coisas da escola para preparar, textos para decorar, telefonemas e coisas da banda para tratar (andamos em gravações, já tinha dito? shiiuuu...)ginástica que fica sempre para outro dia, gatos, família e amigos que requerem atenção

ando cansada! ando muito cansadaaaaaaaaaaa..
hoje entrei na escola às 9h e como a ministra acha que fazemos pouco e nos põe as reuniões fora do horário, saí da escola Às 20h20m.. sempre a trabalhar.. sempre! hoje foi dia de teatro (21h)e da escola ao sítio do ensaio é meia hora (sem tempo para jantar.. e sem tempo para reler o texto) 3h de concentração máxima e.. são agora 1h40m cheguei do ensaio de teatro há coisa de 15m (mais uma vez saímos mais tarde.. e com o caminho de volta a casa..)
amanhã às 7h toca o despertador e começa tudo outra outra vezzzz buááááááá

(a parte que me custa mais é sem dúvida o acordar.. o corpo reclama sempre as horas de sono que ficam por dormir)

a parte boa.. é que faço o que gosto.. e todo este trabalho é recompensado no dia em que lá no palco.. me sinto no sítio certo, em casa.. e sim, no caminho até lá chegar.. sou muito feliz :)

mas hoje e desde que a escola começou tenho que confessar.. tou cansadaaaaaaaaaa!
não sei porquê, mas quando tive de férias e só tinha os ensaios de teatro e os concertos e ensaios da banda.. acho que tudo estava na conta certa ;P

but then again.. i love the kids.. and I'm happy with them too!**

já dizia o outro: não chora.. ;P

Tuesday, October 09, 2007

não há-de ser nada..

Nunca fui muito de política, nem percebo grande coisa..
desde miúda as notícias nunca me seduziram.. e guerras, fomes e desgraças eram coisas que dava na televisão, tipo filme.
sempre preferi manter-me à parte dessas realidades.. acho que se as enfrentasse como verdades me iria revoltar contra o mundo.. e no essencial sei que nada posso mudar.
Vivo consciente de que sou contra muita coisa.. mas até a minha impotência já aprendi a aceitar..
Não me acho fraca nem covarde.. faço o que posso, digo o que penso.. um dia isto há-de mudar. espero (com letra pequena poque isto da esperança é coisa que também está a escacear).
No que depender de mim força, estou cá para ajudar.

Agora isto da ETA dizer que ia fazer explodir uma bomba em Faro.. não sei porquê desperta-me a atenção.
Não vejo notícias, mas há sempre alguém que as vê e me vem contar. Acendi a televisão mas nada de grave se parecia passar (quando há uma desgraça destas eles param tudo e em algum lado estaria a dar). Telenovelas, joguinhos, nada.
Fui ao google: "Bomba ETA Faro".
Sim de facto houve uma ameaça de bomba, mas não diz o dia nem a hora exacta.
Não sei porquê mas a conversa da governadora civil dizer que ah e tal era falso não me tranquiliza por completo.
Mais uma vez tento não pensar nisso.
Mas o vaivém de ambulâncias e carros de polícia não pára. É bombeiros e sirenes por toda a cidade.
Fui para "ensaio" de teatro (não sei porquê mas tenho sempre algo que me diz que nada me vai acontecer... que a estoirar a bomba, estoira enquanto eu não estou. um pouco egoísta/naíve, sei.) e na volta as luzes azuis a piscar pela cidade fazem-me novamente lembrar...
passo por um daqueles letreiros publicitários com luzes fluorescentes, está avariado e a piscar.. Passa-me pela cabeça que aquilo podia explodir quando eu passasse.. mordo o lá bio e agarro o volante com mais força... pronto já passou..
Mas ao chegar a casa rompe no céu um novo som.. inquieta-me, sossego-me a mim própria, mas realmente, helicopteros a esta hora..

Diz que a ETA ameaçou a bomba em Faro, porque Portugal não sei quê qualquer coisa de apoiar a Espanha..
era mesmo o que nos faltava por cá.

Saturday, October 06, 2007

Coisas por dizer


Não te disse nada, porque não consigo falar às metades. E é muito aquilo que teria para te dizer.

Escrevo por aqui porque é mais fácil. Terei mais cuidado nas palavras (posso sempre reler e apagar) e não há tom para descer.

Ainda no outro dia disseste que tenho de ter cuidado com o que digo e na maneira de o dizer porque posso magoar as pessoas.
Disse-te: tu também. Mas acho que não entendeste.

Estou zangada contigo. Muito zangada contigo.
Mais do que zangada estou desiludida.

Achava que quando aceitaste o papel, aceitavas também as condições de trabalho para ele.
Achava que tal como nós te sentias feliz e irias agarrar a oportunidade como uma benção.
Achava que ia gostar de trabalhar contigo.
Enganei-me.

Hoje sei que do teu pedestal nunca tiveste dúvidas de que ficarias com o papel.
Da mesma forma que não te passa pela cabeça que quem te escolheu já se arrependeu.
Dizes que não te importas com a imagem que os outros têm de ti.
Pois eu penso, antes te importasses!

Incomoda-me que não estejas tão empenhado como nós.
Incomoda-me que nos estejas a prejudicar e que nem te apercebas disso.
Incomoda-me que te desculpes continuamente não tendo a noção do quanto nos aflige a tua descontração no não saberes. (acho que finalmente no ultimo ensaio percebeste. Espero. Eu e todos. Mas já te preparavas para entender aquilo como uma revolta do encenador perante a companhia e não para contigo mesmo. Incrível a tua falta de vista!)

Dizes que tens uma dificuldade inicial em decorar o texto.
Então, porque não começaste a trabalhá-lo há mais tempo?
Lembro-me de te ter encontrado por Faro e de te dizer que ia para casa decorar o texto.
Lembro-me da tua resposta: Temos tempo! Não somos profissionais!

Que tu não te consideres profissional é uma coisa(de facto tens agido como tal), mas todos os outros temos trabalhado como se o fossemos!
Nessa tarde decorei 10 páginas de texto lembras-te?
Que fizeste tu? Nada!
Que te importaste tu? Nada!

Porque a verdade é que eu não te vejo preocupado por não o saberes! Chegas lá, vês-nos de roda dos papéis. E lá vens tu com a conversa da comédia del art, dos quilos que vais emagrecer, dos convites, da inveja que tens dos nossos 30 anos e que se os tivesses não sei quê. Foda-se!

Sabes quantos olhares de desapontamente foram trocados a cada ensaio em que na expectativa de que tivesses trabalhado, percebiamos o contrário?
És assim tão bom e não consegues decorar meia dúzia de linhas?
Tens noção que dos três és o que tens menos texto, ou não?

Ah ya.. tava-me a esquecer.. a tua vida é muito mais importante.. tens muito mais coisas para fazer! bah!

E dares valor ao projecto onde estás envolvido, não?
E cumprires com o que te é devido, não?
E mostrares algum entusiasmo por ele, não?
Porque todos os outros estão convencidos de que vai ser algo brutal, sabias?

E acima de tudo.. não quero palmadinhas nas costas, nem abraços e nem desculpas,
Não quero mais conversas, nem cafezinhos, nem telefonemas.
Só quero que sejas o gajo mais velho lá do teatro...
que é bom.


(desculpem todos os outros que levam também com o recado. Mas quando as coisas me moem mesmo, não as consigo dizer e a única solução mesmo.. é escrever.
(os meus miaus estão doentes.. foram ao doutor e ainda estão meios endrominados da anestesia..)
(de noite tenho tido frio.. mas de dia tenho-me esquecido de comprar mais uma manta.. )
(hoje é sábado à noite.. vou sair ;P)

Monday, October 01, 2007

Sem pressa

Não, não gosto de xadrez, nem de damas. Eu sou mais cartas.
É uma pena que já não se usem cartas de amor, nem o amor.

Mas ok, não tenho pressa, posso esperar que volte a moda.
A menina dança? Escrevi-te um bilhetinho..

Hoje é fácil demais, leve demais, breve demais
Não custa nada.. só custa o amor.

Mas ok, não tenho pressa, posso esperar
tenho muitas coisas para fazer, antes (talvez) de te encontrar


Não era nada disto que eu queria falar.. mas no desenrolar das palavras saiu assim..
Vinha só aqui dizer que sim, já tou na casa nova (ainda vazia, mas linda :)

que o meu pai está melhor, ainda não foi desta (a imagem de alguém bater num carro que vem em sentido contrário quando vai numa bicicleta a 80km/h não é muito optimista, pois não? São estas e outras como estas, que me fazem duvidar.. e às vezes chegar mesmo a acreditar :)*..
que a escola já começou (ai as saudades!!! e eu nem sabia que as tinhaaaa)..
que o teatro nunca parou e que a peça deste ano é upa upa :) (big big smile e sim não importa o muito muito trabalho)..
que os bubble têm surpresas para breve mas não vou dizer por aquiiii ;P
e que não, não fui feita para "perder" um verão a tratar de tudo o que tem de ser feito para se ter casa nova e a ela poder chamar lar. mas pronto já passou o stress e a fase dos varões de 19mm ou dos toalheiros de 45cm e afins.
que à conta da casa ficaram por ler muitos livros que estavam guardados para as tardes de praia que também não tive (buáááááá) e ficou este blog em àguas de bacalhau mais de um mês..

the good news is.. I'm back and I'm happy (apesar do sereio que o verão não trouxe e apesar da dor de dentes que me moi há cinco dias (sim já fui ao dentista o problema já está resolvido mas a dor mantem-se :S)

e mai nada!
beijos a todos***




ps1. mariaah estão aqui mais do que sete coisas minhas não? ;P
ps2. e porque o prometido é devido... e foram várias as famílias ;p